Resenha: Cidade dos Ossos, Cassandra Clare - Os Instrumentos Mortais #1


Nome: Cidade dos Ossos
Título Original: City of Bones
Autora: Cassandra Clare
Editora: Galera Record
♥♥♥♥
Skoob

Sinopse: Um mundo oculto está prestes a ser revelado... Quando a jovem Clary decide ir para Nova York se divertir numa discoteca, ela nuca poderia imaginar que testemunharia um assassinato - muito menos um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por tatuagens enigmáticas e brandindo armas bizarras. Clary sabe que deve chamar a polícia, mas é difícil explicar um assassinato quando o corpo desaparece no ar e os assassinos são invisíveis para todos, menos para ela. Tão surpresa quanto assustada, Clary aceita ouvir o que os jovens têm a dizer... Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão em nosso mundo, e Clary pode já estar mais envolvida na história do que gostaria.


Depois de meses com os três primeiros volumes da série Os Instrumentos Mortais – linda promoção do submarino! – na estante gritando o meu nome, pedindo para serem lidos, eu resolvi dar uma chance a Clary Fray e Jace Wayland na fase sem internet das minhas férias. E pode-se dizer que eu não me arrependi.

Como todo primeiro volume de série, Cidade dos Ossos é um livro “introdutório” e nos apresenta ao mundo dos Caçadores de Sombras, que são, em sua essência, caçadores de demônios. Sim, demônios, aqueles seres da escuridão que não gostam de luz. Os shadowhunters, nome deles na tradução original, são regidos pela Clave, que é uma espécie de conselho que faz as leis do mundo deles e fiscaliza para que essas leis sejam cumpridas... E pune com maldições quem as desrespeita.

“Jace o encarou. Era como se ele agora visse o tutor com novos olhos, Clary pensou, embora não tivesse sido Jace a sofrer qualquer mudança.
- A Lei é dura, mas é a Lei.- Eu ensinei isso a você. – disse Hodge, com um prazer seco na voz. – Agora está me devolvendo as minhas próprias lições. E eu mereço ouvir isso.”

Clary Fray é uma jovem de 15 anos que se depara com uma cena de assassinato numa boate, numa noite qualquer. O único problema era que o assassinado era um demônio na forma de um jovem e os três assassinos eram Caçadores das Sombras que ela não devia enxergar, como todos os mundanos normais. Acontece que, apesar de ter sido criada como tal, Clary passa longe de ser uma mundana normal.

Jace Wayland é um dos caçadores que Clary viu na boate. Portador de um humor ácido, ele é um jovem charmoso de olhos e cabelos dourados que tem muitas coisas escondidas em seu passado. Jace foi criado pelos pais de Isabelle e Alec Lightwood, os outros dois Caçadores de Sombras que estavam com ele na boate, desde que viu seu pai ser assassinado na sua frente, aos dez anos.

Cada cidade grande do mundo tem um Instituto, que abriga e dá apoio aos Caçadores de Sombras sempre que necessário. Jace, Isabelle e Alec moram no Instituto de Nova Iorque permanentemente, já que os Lightwood viajam a serviço da Clave durante a maior parte do tempo. Hodge Starkweather é o responsável pelo Instituto e o mentor de Jace, Isabelle e Alec.

Além dos Caçadores de Sombras e dos demônios, existem os seres do submundo. Vampiros, lobisomens, fadas e mais uma infinidade espécies não identificadas de seres. A maior parte deles não gosta dos Caçadores e os Caçadores também não gostam deles – lê-se: eles sentem prazer em matar uns aos outros – então, para evitar uma guerra constante, a Clave estabeleceu os Acordos entre os Caçadores e os seres do submundo impedindo as duas “espécies” de se matarem deliberadamente. Valentim Morgenstern morreu quando tentou se rebelar contra esses Acordos anos antes de Clary nascer. Ele era amigo de sua mãe, Jocelyn Fray e de Luke Graymark, o melhor amigo dela.

“- Afinal, o que temos a perder?- Depois que tiver passado um pouquinho mais de tempo no nosso mundo – disse Jace, você não vai mais me perguntar isso.”

A relação de Clary e Jace começa como uma obrigação, com ele sendo o “protetor” dela, toma uma forma simples e rápida de romance e termina completamente diferente no fim do livro. Mesmo assim, é possível ver o desenvolvimento dos diversos sentimentos entre eles dois detalhadamente no decorrer do livro e eu confesso que não consegui deixar de shippar os dois.

“Estou rindo porque declarações de amor me entretêm, sobretudo quando não há recíproca. E porque o seu Simon é um dos mundanos mais mundanos que eu já encontrei.”

Mesmo sendo rápido, o romance deles dois teve Simon, o melhor amigo de Clary, como empecilho. Ele nunca gostou muito de Jace e, Clary, como toda protagonista inocente, demorou séculos para entender o motivo.

A narrativa em terceira pessoa é clara, objetiva e fácil de entender. Cassandra Clare fez um trabalho genial na criação e adaptação das mitologias dessa série. Confesso que estava com saudades de lobisomens que fugissem de prata e de vampiros que se queimam com água benta e sol.

E que venha Cidade das Cinzas!

“O menino nunca mais chorou e nunca se esqueceu do que aprendeu: que amar é destruir; e que ser amado é ser destruído.”

Um comentário:

  1. Amooooooooooo esse livro s2
    Bjs
    http://eternamente-princesa.blogspot.com.br/

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